Adolescentes fazem arte na madrugada
Com intuito de ressocializar jovens em situação de risco, o Programa Picasso Não Pichava foi lançado para atrair grupos de pichadores que atuavam no Distrito Federal.

Criado em 1999, por uma equipe formada por psicólogos, cientistas sociais, pedagogos e assistentes sociais, o trabalho preventivo é realizado através da educação e do desenvolvimento dos dotes artísticos dos adolescentes. O objetivo é dar oportunidades concretas de ressocialização aos jovens, redirecionando talentos e evitando que se envolvam com a criminalidade.
Apanhados por um ônibus em suas residências, os jovens são conduzidos por volta das 22h30 para o local do curso e às 2h da manhã retornam às suas casas, pois, segundo Carlos Vogado, coordenador geral do Programa, é nesse intervalo de tempo que costumam ocorrer os delitos.
"Embora eles estivessem envolvidos com pequenas infrações, a maioria dos jovens tinha um lado artístico ou algum envolvimento com a arte. O que faltava era potencializar esse lado e dar oportunidade para a profissionalização”, disse Vogado.
No Picasso não Pichava ninguém é obrigado a frequentar as aulas diariamente, embora sejam distribuídos lanches e cestas básicas para a famílias. O adolescente assume um só compromisso: não pichar.
Esse projeto já atendeu mais de 280 mil jovens em todo o DF, porém ainda existem muitos adolescentes que ainda não se conscientizaram que a pichação é um crime e, que eles podem fazer desse crime uma arte. Além disso, o Projeto Picasso não Pichava tem ainda diversas formas de expressão artística, como a dança, artes plásticas, música e a poesia, e conta com apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública.
Os núcleos em funcionamento têm sede nas cidades de Ceilândia, Varjão, Itapoã, Paranoá, Brazlândia e Sobradinho.
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Por: Allyson Leandro
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Priscila Tayane
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Boa matéria. Apenas acho que vcs poderiam dividir o lead criando um sublead a partir de ... um ônibus juntando no final ... o objetivo é dar oportunidades... Se não entenderem, me falem que eu explico. No mais a matéria, como disse, está boa.
ResponderExcluiratt.
Prof. Márcio Cançado