sábado, 18 de setembro de 2010

Filhos do crack: uma mazela social

Mais que um problema de saúde, o crack é uma mazela social. Não escolhe crença, cor ou classe. É uma droga com alto poder de dependência e pode viciar desde o primeiro uso.
Ver jovens e crianças esgotados pelo crack, dormindo nas ruas é algo que se tornou comum. O que poucas pessoas sabem é que a maioria deles não são mendigos. Segundo o antropólogo e sociólogo Erick Carneiro dos Santos, o maior risco de se viciar é que os jovens, principalmente de classe média, experimentam o crack como droga recreativa, para diversão, sem necessariamente ter consciência dos riscos que isso envolve. Ele afirma ainda que não tem como definir ou delimitar uma causa específica para o ingresso nas drogas, cada pessoa tem uma problemática que o leva a experimentar, seja por influência, seja por fuga.
Fato é que o crack não é tratado com a devida importância. O agente de polícia da 12ª DP em Taguatinga, Alberto Ponte, conta que diariamente eles prendem usuário de crack por estarem portando a droga, mas que não existe uma punição efetiva para esses casos. O procedimento é que assinem um termo de compromisso que comparecerão em juízo e em seguida são liberados.
O agente relata ainda que, em geral, os usuários não são violentos, até precisarem da droga, então para conseguir o crack, furtam lojas e pessoas distraídas para trocar pelo entorpecente.
. O governo não tem políticas apropriadas que auxilie corretamente os dependentes químicos. A aérea de segurança discute se o usuário dessa droga é criminoso, enquanto a saúde discute se é uma doença que precisa de tratamento. A questão é que, enquanto não chegam a um consenso, o problema social só cresce.


“Os primeiros efeitos do crack são uma euforia plena que desaparece repentinamente depois de um curto espaço de tempo, sendo seguida por uma grande e profunda depressão. Por causa da rapidez do efeito, o usuário consome novas doses para voltar a sentir uma nova euforia e sair do estado depressivo.” Site lincx


Matéria por: Anna Luisa Praser, Denise Ribeiro, Gustavo Lúcio, Hélio Sousa, Iara Santos, Karina Alves

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O Cerrado e o Clima


                                                                    
Desde o mês de maio de 2010, não chove em Brasília, causando um calor que resulta em situação de desconforto para algumas pessoas.
É comum encontrarmos pessoas afirmando que o calor está intenso, porém, pela manhã faz  frio. Com a oscilação de temperatura, é comum as pessoas fazerem uso de roupa de frio, depois com o aumento, é necessário guardar o casaco.
Segundo a Dayane, estudante de jornalismo, moradora de Brasília, o calor intenso está sobrenatural e nutri a esperança pelo início do período chuvoso. 
“Realmente a temperatura está alta neste ano, torço para que as chuvas comecem em outubro".
As reações nas pessoas devido ao calor e falta de umidade  mais comuns,  são lábios ressecados sendo necessário a utilização do  batom de cacau.
Esta matéria foi elaborada com  o objetivo de registrar o momento em relação ao meio ambiente no que diz respeito ao clima aqui na capital do Brasil.

Por   André Falcão, Francisco de Assis, Anna Gabriella, Hellen Costa , Valéria Matos e Shirley Rodrigues

Arte e Cultura na sala de aula

Alunos da rede pública de ensino aprendem na sala de aula o verdadeiro sentido da arte 
No lugar de caderno e lápis, os alunos das escolas públicas do Distrito Federal têm tido aulas diferentes. Os estudantes têm contato com declamação de poesia, teatro e música apresentados pelo grupo Tribo das Artes, que divulga cultura há dez anos e surgiu da intenção de fazer uma revolução tendo como instrumento a arte. Composto por 12 militantes, os integrantes buscam dividir tarefas e manter viva a cultura popular.
A Tribo já visitou mais de 50 escolas levando aos alunos uma “arte” distinta das manifestações artísticas, oferecidas pelos meios de comunicação, apresentando música, artesanato e artes plásticas.
Financiado pelo FAC (Fundo de Apoio a Cultura), Tribo das Artes é um movimento cultural que nasceu em setembro de 2000 e, nesses 10 anos, eles já se apresentaram em vários espaços: Feira do Livro, encontro de escritores, acampamentos de sem terra, dentre outros. “A arte que buscamos mostrar é aquela que estamos condicionados a chamar de artesanato, não de arte. É a música da rua, expressão cultural de um povo. E até hoje esse ideal norteia nossas ações”, explica o integrante do grupo, Francisco Cruz.
Para o grupo, se apresentar para um público mais jovem tem sido uma nova experiência. “Essas visitas foram um marco na nossa história, pois fomos agraciados por um público distinto ao que estávamos acostumados. Nos bares tínhamos um público com uma opinião mais ou menos formada, ao contrário das escolas”, acrescentou Francisco.
Nas escolas, havia preconceito com o sotaque nordestino de alguns alunos, com a música a qual não estavam habituados. Porém com o desenrolar das apresentações, os alunos notavam que tudo o que era apresentado ali, era a história do seu povo, a sua história.
A Tribo das Artes faz saraus em bares, teatros, nas ruas, onde forem convidados, porém rejeitam lugares que representam a dominação da cultura capitalista como shoppings, reuniões ou comícios de partidos políticos, multinacionais.
Mais informações: www.tribodasartes.org.br


Por: Allyson Leandro
       Karina Chagas
       Loraine Ferreira
       Naiane Carvalho
       Priscila Tayane
       Nicole Lima

Esperar... Verbo de todo usuário do transporte público no DF

O transporte público do Distrito Federal é um dos mais desorganizados do País. Os constantes atrasos fazem com que os passageiros esperem até uma hora por um ônibus. Em horário de pico, há orientação para aumentar em 40% a frota de veículos, reduzindo o tempo de espera para 20 minutos, mas não é suficiente para o grande número de usuários nesse horário.

Segundo a usuária dos coletivos, Ariel Santana, 16, a demora esta na falta de veículos e na precariedade dos ônibus. Mas, para o despachante de uma linha com destino à Samambaia Sul, Marcos Aurélio, 35, o motivo para o atraso dos veículos não esta na superlotação e nem na saída fora de hora dos terminais, mas sim, nos engarrafamentos nas vias do DF.  Marcos afirma ainda, que a linha possui veículos semi-novos e legalizados.

Já a linha com destino Samambaia Sul e Norte da empresa concorrente a situação é diferente. Segundo o cobrador Gerson Franklin, 22, há carros que não oferecem conforto algum aos passageiros, cobradores e motoristas. Que convivem com o barulho e o desconforto dos veículos.

Para que haja uma solução dos problemas, são necessários veículos novos. Porém o DFtrans não autoriza um número maior na frota, pois deve haver uma nova licitação para um acordo sobre o número de veículos a serem colocados nas ruas.

A quantidade de carros é cedida de acordo com o que cada empresa pede na licitação. A empresa que faz a linha Samambaia Sul, solicitou uma frota de 50 veículos, sendo considerado pelos usuários insuficiente para atender a cidade.

A operadora de telemarketing, Daniele Gonçalves, 23, fala que a quantidade disponível é desconfortável para a população, pois os veículos são divididos para três cidades satélites do DF e que esse número não é suficiente.

Segundo a assessoria de comunicação do DFtrans, o Distrito Federal possui 2.850 veículos em circulação, destes 1.950 não tem três anos de uso. Informou ainda que há uma licitação para renovação das frotas, com o pedido de 300 novos veículos.

       A realidade enfrentada por milhares de brasilienses que necessitam usar o transporte público, esta presente no dia a dia. A estudante de jornalismo, Simone Oliveira afirma passar por transtornos todos os dias ao ir à faculdade. “Os ônibus estão em situação precária, os motoristas não respeitam passageiros e além de esperarmos que os ônibus passem no horário, devemos esperar que estes não quebrem”. Aguardar por veículos novos e que cumpram seus horários é um desejo dos usuários dos coletivos que enfrentam superlotação e um transporte cuja segurança e qualidade é duvidosa.


Matéria postada por Kezya Rakkel, Mikahely Almeida, Luciana Brauna, Rômulo Loiola e Simone Oliveira.
Foto por Kezya Rakkel.


Adolescentes de Centro de Ensino Fundamental em Ceilândia usam a arte contra a violência

Em 2002, o Centro de ensino fundamental 20 recebeu o título de escola mais violenta da Ceilândia. Hoje a escola comemora a queda dos índices de brigas entre alunos. Segundo a diretora Robervânia Feitosa, as brigas geralmente são por motivos banais. Já houve casos de adolescentes serem encaminhados para a DCA (Delegacia da Criança e do Adolescente) por portarem armas de fogo na escola. O porte de arma tinha um objetivo: reprimir o colega e impor poder em meio à situação.
Ao declarar guerra contra a violência, escolas e autoridades trabalham juntos contra a situação que faz dezenas de jovens reféns. O agente e representante da polícia Civil, Carlos Gomes, ressalta que os alunos que cometerem infrações não ficarão impunes, antes serão acompanhados judicialmente e sofrerão penalidade e sanções jurídicas.
A professora Magda Oliveira, responsável pela disciplina de SPJ (Superação Jovem) na escola afirma que os alunos desempenham ações sociais de diversas formas para instituições beneficentes, tiram fotos, fazem textos sobre o assunto, elaboram peças com temas relacionados ao bullying e com isso, aprendem a viver em sociedade e exercer a cidadania.
O objetivo de tirar os alunos das brigas e confusões caminha a passos largos. Enfrentar o desafio de zerar os números de situações de violência que envolve alunos do CEF 20, agora é o maior alvo da sociedade. Robervânia Feitosa usa atualmente medidas sócio-educativas que ensinam aos adolescentes trabalhos manuais, artísticos, oficinas de rádio, grafite e produção de horta. Todos trabalham juntos e de mãos dadas para que os jovens tenham um futuro promissor e superem de maneira positiva mais uma estatística: a da violência.


Matéria por: Anna Luisa Praser, Denise Ribeiro, Gustavo Lúcio, Hélio Sousa, Iara Santos, Karina Alves'

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cidades do Entorno de Brasília sofrem com descaso

Brasília - O Distrito Federal registra em média entre 10 a 12 acidentes graves por dia com motociclistas, dentre estes dois a três estão embriagados e um geralmente é fatal, são dados registrados pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal – Detran /DF, a maioria acontece com trabalhadores da área.

Os principais motivos são imprudências como circular nos corredores das vias,desrespeito aos motoristas e às leis de trânsito,diz o Supervisor do Serviço de Fiscalização do Detran /DF, Hélio Marcelino de Oliveira, mas esta situação pode ter data marcada para terminar, acrescenta, pois existe um Projeto de Lei 2650/03 tramitando na Câmara dos Deputados, que proíbe os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores de trafegarem entre veículos. O condutor deverá guardar a distância lateral de 1,5 metros dos carros em circulação. O projeto proíbe, ainda, sua circulação nas vias de trânsito rápido.

As infrações cometidas são freqüentes, mas só são identificadas pelos radares (pardal), diz Marcelino. Em geral os acidentes com vítimas fatais atingem muito mais os passageiros, que os condutores, quase sempre o corpo de bombeiros e a polícia militar é avisada pelas testemunhas, que agem com rapidez para que os primeiros socorros sejam feitos nos primeiros minutos, assim evitam os inúmeros óbitos.

Os motoqueiros que sofrem acidentes em sua maioria sempre tem relatos de outros, como quedas e colisões graves ou leves, às vezes com conseqüências, as principais são fraturas expostas ou luxações e lesões diversas, o motoqueiro Ricardo Santos 22 anos, veio do interior do Nordeste com intenção de fazer uma cirurgia no Hospital Regional de Taguatinga para tentar resolver o problema em seu joelho, “vim de Imperatriz/MA para conseguir um melhor atendimento nos hospitais do DF, estou com o ligamento cruzado e menisco, tem 90 dias que sofri este acidente”, diz, são três acidentes ao todo no seu histórico, sendo este o mais grave.

por Elaine Miranda, Dayane Almeida, Patrícia Lopes e Elaine.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Motociclistas arriscando vidas no trânsito do DF

Brasília - O Distrito Federal registra em média entre 10 a 12 acidentes graves por dia com motociclistas, dentre estes dois a três estão embriagados e um geralmente é fatal, são dados registrados pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal – Detran /DF, a maioria acontece com trabalhadores da área.

Os principais motivos são imprudências como circular nos corredores das vias, desrespeito aos motoristas e às leis de trânsito, diz o Supervisor do Serviço de Fiscalização do Detran /DF, Hélio Marcelino de Oliveira, mas esta situação pode ter data marcada para terminar, acrescenta, pois existe um Projeto de Lei 2650/ 03 tramitando na Câmara dos Deputados, que proíbe os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores de trafegarem entre veículos.O condutor deverá guardar a distância lateral de 1,5 metros dos carros em circulação. O projeto proíbe, ainda, sua circulação nas vias de trânsito rápido.

As infrações cometidas são freqüentes, mas só são identificadas pelos radares (pardal), diz Marcelino. Em geral os acidentes com vítimas fatais atingem muito mais os passageiros, que os condutores, quase sempre o corpo de bombeiros e a polícia militar é avisada pelas testemunhas, que agem com rapidez para que os primeiros socorros sejam feitos nos primeiros minutos, assim evitam os inúmeros óbitos.

Os motoqueiros que sofrem acidentes em sua maioria sempre tem relatos de outros, como quedas e colisões graves ou leves, às vezes com conseqüências, as principais são fraturas expostas ou luxações, as lesões são diversas, o motoqueiro Ricardo Santos 22 anos, veio do interior do Nordeste com intenção de fazer uma cirurgia no Hospital Regional de Taguatinga para tentar resolver o problema em seu joelho, “vim de Imperatriz/MA para conseguir um melhor atendimento nos hospitais do DF, estou com o ligamento cruzado e menisco, tem 90 dias que sofri este acidente”, diz, são três acidentes ao todo no seu histórico, sendo este o mais grave.

por Elaine Miranda, Dayane Almeida, Patrícia Lopes e Elaine.