sexta-feira, 3 de setembro de 2010

POLITICA NO CORPO E NA ALMA

Em condições normais, o homem quando nasce é fruto de uma relação negociada. Um deposita no outro toda a sua confiança e recebe em troca todos os cuidados e atenção necessária. O que era dois passa a ser um. È o espírito da política presente no ser humano desde o nascimento até a sua partida. 

Segundo o dicionário Aurélio, política é a habilidade no trato das relações humanas. Depositamos em alguém o direito de decidir sobre o nosso futuro. É a política que permite o bom relacionamento das civilizações desde os primórdios de nossa existência. Não tem como evitarmos. É ela que dita às regras para que a sociedade funcione e não vire uma baderna. Ou pelo menos deveria. Está presente no nosso cotidiano, desde as leis que devemos cumprir como no preço dos produtos que devemos consumir. 

Mesmo quando alguém diz não ter o mínimo interesse por política ele já está sendo político. Já está tomando partido em uma determinada circunstancia. Isso acontece principalmente com os jovens que consideram uma coisa chata e desinteressante e não se dão conta que o futuro depende daqueles que serão escolhidos para nos representar. 

Um pequeno grupo conhece e estuda os poderes da política: são os nossos governantes. Esses quando chegam ao poder administram e trabalham para se manterem a frente das decisões. Enquanto os ignorantes e desinteressados; esses serão manipulados a fim de mantê-los alienados. È o que acontece com a grande massa mais humilde, obrigada a estudar em colégios onde se ensinam mal propositadamente, para que as pessoas sejam ignorantes e assim não percebam o que acontece ao seu redor. Em muitas vezes, aprendem coisas inúteis para o seu desenvolvimento e de sua comunidade. Assim é mais fácil que os poderosos cheguem ao poder. É mais fácil ganhar ou mesmo comprar um voto. Quanto mais ignorante e pobre, menor será o poder de argumentação. Mas, grande será a chance de ser manipulada. 

No Brasil vivemos em um sistema capitalista onde o poder gira em torno de uma pequena parcela da população que também é detentora dos meios de produção. A grande massa serve de mão de obra barata usada para multiplicar os lucros dos patrões. O modelo anestesia a população e é perfeito para que o cidadão comum acredite que o seu futuro depende da sorte que lhe é dada pelo destino e que se continuar trabalhando poderá receber um aumento. Ou seja, receberá uma parte justa daquilo que produziu e será grato ao patrão que está lhe concedendo um aumento. Se não fica rico é porque não era pra ser. 

A política reina em todos os segmentos da sociedade e poderá ser ferramenta importante para proporcionar o bem-estar dos cidadãos. Entretanto, fixará seu carimbo negativo se usada de forma irresponsável por aqueles que procuram satisfazer apenas seus caprichos e suas vontades largando a população à míngua. Povo que argumenta é povo que pensa. Povo que pensa é povo que escolhe melhor seus governantes. Porém, para que o povo pense será preciso investir na distribuição do conhecimento. 

As eleições de 2010 estão se aproximando é o momento em que o futuro será decidido. Vote, só depois de argumentar bem e conhecer as propostas de quem vai lhe representar.

Matéria postada por kezya Rakkel, Mikahely Almeida, Luciana Brauna, Rômulo Loiola e Simone Oliveira.
Fonte da foto: www.vidadecamaleao.files.wordpress.com

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