
Para o jornalista Marcos Barbosa, “A cidade Estrutural é um enigma. Nasceu de um lixão que perdura até hoje. Se transformou em assentamento, resistiu a vários governos e ações judiciais. Ganhou status de cidade, está semi-urbanizada, localizada em uma área nobre do Distrito Federal e ainda assim é vista com indiferença pela maior parte dos moradores Brasília”, enfatiza Barbosa.
Indiferença sentida pela maioria dos moradores, para Daniela Cunha, 16, estudante, que lamenta, “toda vez que digo que moro na Estrutural, as pessoas fazem cara feia. Dá até vergonha de dizer que moro aqui”, diz a jovem, com demonstrando indignação.
Já para a dona de casa Iraci Joaquina de Souza, 43, a cidade é motivo de orgulho, pois “isso aqui é Meu pedaço de terra. Foi conseguido com muita luta, sabe? Teve gente que deu a vida pra tá aqui”, referindo-se ao caso da morte de um morador, no governo de Cristovam Buarque. Quando a polícia invadiu o assentamento para cumprir um mandado judicial de reintegração de posse e foi recebida por uma barricada feita por moradores.
Roberto Freitas, 22, motoboy, orgulha-se da urbanização na entrada da cidade, mas reconhece que ainda falta muito, “pena que o governo só colocou asfalto no inicio. Lá no começo. Mas já ficou bacana, ficou bonito mesmo”, comemora o motoboy.
Enquanto o sol se põe, crianças brincam nas ruas. Pipas tremulam nos céus, emolduradas por urubus que circulam no lixão vizinho à cidade. Bicicletas fazem a alegria da garotada, isso, enquanto não passa mais um caminhão carregado de lixo, cortando a Estrutural.
E assim segue a vida na cidade. Quem está dentro vê um futuro brilhante. Quem está fora enxerga, apenas, um passado de escuridão.
Por Anna Gabriella Quaresma, André Falcão, Francisco dos Santos, Shirlei Rodrigues, Valéria Matos e Hellen Costa
Fonte da Foto: latinamericanstudies.org
Pessoal, já no lead se mostra um texto apenas bem intencionado. Uma tentativa de mexer com o emocional do leitor, tipo matérias de comportamento humano, mas penso ser inadequado para o meio. Além do mais notei algumas deficiências na construção textual.
ResponderExcluirVejamos: no segundo parágrafo - Para o jornalista... editor chefe etc, etc, etc. pra quê isso. Vá direto e seja econômico nas, digamos, "apresentações".
Outra coisa: no meio da frase vcs abrem aspas, não pontuam e colocam uma letra A maiúscula tipo iniciando uma frase. Não entendi. Isso acontece tb em outros parágrafos.
No terceiro tb acontece isso, o que pode ser melhorado, claro... mas pelo amor de Deus: escrever coisas do tipo "como nos fala fulano..." não é a linguagem apropriada.
No quarto parágrafo acontece mais ou menos a mesma coisa do segundo. Vcs estão com certa dificuldade de construir o texto usando afirmações ou explicações de fontes, aspas etc.
Acho que por enquanto é isso. Além, claro, de bater na tecla: procurem fazer frases curtas - sujeito, verbo e predicado e ponto final.
att.
Prof. Márcio Cançado