sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Vítimas de violência precisam buscar apoio

A violência doméstica é um fenômeno que têm causas variadas e é de difícil compreenção. Achar que as agressões são, na maioria, de classes sociais mais baixas é engano, pois a violência se encontra em todo lugar, independente de poder aquisitivo ou grau de instrução.
 A Lei numero 11.340, conhecida como Maria da Penha, foi criada em sete de agosto de 2010 e tem o objetivo de punir com mais rigor agressores de mulheres. Segundo a Secretaria de Política para as Mulheres, a central de atendimento à mulher registrou um aumento de 112% nos atendimentos no primeiro semestre de 2010,em comparação com o mesmo período do ano passado. A delegada da 18ª Delegacia de Brazlândia, Ingrid Lúcia Gomes, conta que as ocorrências de violência doméstica chegam como qualquer outra e ressalta que as mulheres sentem medo de denunciar os seus parceiros: “elas têm medo de apanhar de novo e de morrer, pois as agreções exercem um grande poder psicológico nelas. Não denunciam porque têm vergonha da família, da vizinhança, que todos saibam que ela apanha”. De acordo com a delegada, as agressões acontencem porque o homem que bate na mulher acredita que ela é um objeto seu, uma propriedade sua, e a condição financeira é determinante neste situação: a mulher não tem força para deixar o parceiro porque depende dele financeiramente.
     Ana Paula Ferreira, chefe da Central de Atendimento à Mulher (CAM) explica que os agressores geralmente não sabem por que agrediram sua companheira e que, na maioria das vezes, negam a agressão. Ela aconselha que em caso de ameaça de morte ou agressão, a mulher deve buscar a lei Maria da Penha, requerer uma medida preventiva, denunciar os maus tratos e sair de casa: “existe uma ronda policial e se a lei Maria da Penha for indeferida e ela estiver com muito medo e não tiver para onde ir, pode ser acolhida na casa de abrigo por três meses”.
     O crescimento da busca pelo serviço de atendimento à mulher reflete um maior acesso da população aos meios de comunicação, vontade de se manifestar acerca da violência de gênero. Atualmente, toda delegacia tem um espaço para atender mulheres, que trata principalmente de agressões. De acordo com a Secretaria, 50% das ligações atendidas pelo Serviço de Atendimento à Mulher correspondem à busca de informações sobre a lei Maria da Penha.

Fonte da Foto: Campanha de violência contra a mulher. http://www.filhasdesara.com.br/images/violencia%20contra%20a%20mulher%2001.jpg

Matéria por: Anna Luisa Praser, Denise Ribeiro, Gustavo Lúcio, Hélio Souza, Iara Santos, Karine Alves

Um comentário:

  1. Prezados, fiquem atentos aos erros ortográficos. Exemplo: compreensão e não COMPREENÇÃO. Agressão e não AGREÇÃO.

    Procurem escrever frases mais curtas. Tipo sujeito, verbo e predicado e ponto final.

    Evitem o vício de colocar dois pontos : e abrir aspas para falas de alguém. É melhor pontuar e construir a frase.

    No mais o texto está bom, mas acredito que poderia ficar ainda melhor.

    Qualquer dúvida, me falem.

    abs

    Prof. Márcio Cançado

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