sábado, 18 de setembro de 2010

Filhos do crack: uma mazela social

Mais que um problema de saúde, o crack é uma mazela social. Não escolhe crença, cor ou classe. É uma droga com alto poder de dependência e pode viciar desde o primeiro uso.
Ver jovens e crianças esgotados pelo crack, dormindo nas ruas é algo que se tornou comum. O que poucas pessoas sabem é que a maioria deles não são mendigos. Segundo o antropólogo e sociólogo Erick Carneiro dos Santos, o maior risco de se viciar é que os jovens, principalmente de classe média, experimentam o crack como droga recreativa, para diversão, sem necessariamente ter consciência dos riscos que isso envolve. Ele afirma ainda que não tem como definir ou delimitar uma causa específica para o ingresso nas drogas, cada pessoa tem uma problemática que o leva a experimentar, seja por influência, seja por fuga.
Fato é que o crack não é tratado com a devida importância. O agente de polícia da 12ª DP em Taguatinga, Alberto Ponte, conta que diariamente eles prendem usuário de crack por estarem portando a droga, mas que não existe uma punição efetiva para esses casos. O procedimento é que assinem um termo de compromisso que comparecerão em juízo e em seguida são liberados.
O agente relata ainda que, em geral, os usuários não são violentos, até precisarem da droga, então para conseguir o crack, furtam lojas e pessoas distraídas para trocar pelo entorpecente.
. O governo não tem políticas apropriadas que auxilie corretamente os dependentes químicos. A aérea de segurança discute se o usuário dessa droga é criminoso, enquanto a saúde discute se é uma doença que precisa de tratamento. A questão é que, enquanto não chegam a um consenso, o problema social só cresce.


“Os primeiros efeitos do crack são uma euforia plena que desaparece repentinamente depois de um curto espaço de tempo, sendo seguida por uma grande e profunda depressão. Por causa da rapidez do efeito, o usuário consome novas doses para voltar a sentir uma nova euforia e sair do estado depressivo.” Site lincx


Matéria por: Anna Luisa Praser, Denise Ribeiro, Gustavo Lúcio, Hélio Sousa, Iara Santos, Karina Alves

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O Cerrado e o Clima


                                                                    
Desde o mês de maio de 2010, não chove em Brasília, causando um calor que resulta em situação de desconforto para algumas pessoas.
É comum encontrarmos pessoas afirmando que o calor está intenso, porém, pela manhã faz  frio. Com a oscilação de temperatura, é comum as pessoas fazerem uso de roupa de frio, depois com o aumento, é necessário guardar o casaco.
Segundo a Dayane, estudante de jornalismo, moradora de Brasília, o calor intenso está sobrenatural e nutri a esperança pelo início do período chuvoso. 
“Realmente a temperatura está alta neste ano, torço para que as chuvas comecem em outubro".
As reações nas pessoas devido ao calor e falta de umidade  mais comuns,  são lábios ressecados sendo necessário a utilização do  batom de cacau.
Esta matéria foi elaborada com  o objetivo de registrar o momento em relação ao meio ambiente no que diz respeito ao clima aqui na capital do Brasil.

Por   André Falcão, Francisco de Assis, Anna Gabriella, Hellen Costa , Valéria Matos e Shirley Rodrigues

Arte e Cultura na sala de aula

Alunos da rede pública de ensino aprendem na sala de aula o verdadeiro sentido da arte 
No lugar de caderno e lápis, os alunos das escolas públicas do Distrito Federal têm tido aulas diferentes. Os estudantes têm contato com declamação de poesia, teatro e música apresentados pelo grupo Tribo das Artes, que divulga cultura há dez anos e surgiu da intenção de fazer uma revolução tendo como instrumento a arte. Composto por 12 militantes, os integrantes buscam dividir tarefas e manter viva a cultura popular.
A Tribo já visitou mais de 50 escolas levando aos alunos uma “arte” distinta das manifestações artísticas, oferecidas pelos meios de comunicação, apresentando música, artesanato e artes plásticas.
Financiado pelo FAC (Fundo de Apoio a Cultura), Tribo das Artes é um movimento cultural que nasceu em setembro de 2000 e, nesses 10 anos, eles já se apresentaram em vários espaços: Feira do Livro, encontro de escritores, acampamentos de sem terra, dentre outros. “A arte que buscamos mostrar é aquela que estamos condicionados a chamar de artesanato, não de arte. É a música da rua, expressão cultural de um povo. E até hoje esse ideal norteia nossas ações”, explica o integrante do grupo, Francisco Cruz.
Para o grupo, se apresentar para um público mais jovem tem sido uma nova experiência. “Essas visitas foram um marco na nossa história, pois fomos agraciados por um público distinto ao que estávamos acostumados. Nos bares tínhamos um público com uma opinião mais ou menos formada, ao contrário das escolas”, acrescentou Francisco.
Nas escolas, havia preconceito com o sotaque nordestino de alguns alunos, com a música a qual não estavam habituados. Porém com o desenrolar das apresentações, os alunos notavam que tudo o que era apresentado ali, era a história do seu povo, a sua história.
A Tribo das Artes faz saraus em bares, teatros, nas ruas, onde forem convidados, porém rejeitam lugares que representam a dominação da cultura capitalista como shoppings, reuniões ou comícios de partidos políticos, multinacionais.
Mais informações: www.tribodasartes.org.br


Por: Allyson Leandro
       Karina Chagas
       Loraine Ferreira
       Naiane Carvalho
       Priscila Tayane
       Nicole Lima

Esperar... Verbo de todo usuário do transporte público no DF

O transporte público do Distrito Federal é um dos mais desorganizados do País. Os constantes atrasos fazem com que os passageiros esperem até uma hora por um ônibus. Em horário de pico, há orientação para aumentar em 40% a frota de veículos, reduzindo o tempo de espera para 20 minutos, mas não é suficiente para o grande número de usuários nesse horário.

Segundo a usuária dos coletivos, Ariel Santana, 16, a demora esta na falta de veículos e na precariedade dos ônibus. Mas, para o despachante de uma linha com destino à Samambaia Sul, Marcos Aurélio, 35, o motivo para o atraso dos veículos não esta na superlotação e nem na saída fora de hora dos terminais, mas sim, nos engarrafamentos nas vias do DF.  Marcos afirma ainda, que a linha possui veículos semi-novos e legalizados.

Já a linha com destino Samambaia Sul e Norte da empresa concorrente a situação é diferente. Segundo o cobrador Gerson Franklin, 22, há carros que não oferecem conforto algum aos passageiros, cobradores e motoristas. Que convivem com o barulho e o desconforto dos veículos.

Para que haja uma solução dos problemas, são necessários veículos novos. Porém o DFtrans não autoriza um número maior na frota, pois deve haver uma nova licitação para um acordo sobre o número de veículos a serem colocados nas ruas.

A quantidade de carros é cedida de acordo com o que cada empresa pede na licitação. A empresa que faz a linha Samambaia Sul, solicitou uma frota de 50 veículos, sendo considerado pelos usuários insuficiente para atender a cidade.

A operadora de telemarketing, Daniele Gonçalves, 23, fala que a quantidade disponível é desconfortável para a população, pois os veículos são divididos para três cidades satélites do DF e que esse número não é suficiente.

Segundo a assessoria de comunicação do DFtrans, o Distrito Federal possui 2.850 veículos em circulação, destes 1.950 não tem três anos de uso. Informou ainda que há uma licitação para renovação das frotas, com o pedido de 300 novos veículos.

       A realidade enfrentada por milhares de brasilienses que necessitam usar o transporte público, esta presente no dia a dia. A estudante de jornalismo, Simone Oliveira afirma passar por transtornos todos os dias ao ir à faculdade. “Os ônibus estão em situação precária, os motoristas não respeitam passageiros e além de esperarmos que os ônibus passem no horário, devemos esperar que estes não quebrem”. Aguardar por veículos novos e que cumpram seus horários é um desejo dos usuários dos coletivos que enfrentam superlotação e um transporte cuja segurança e qualidade é duvidosa.


Matéria postada por Kezya Rakkel, Mikahely Almeida, Luciana Brauna, Rômulo Loiola e Simone Oliveira.
Foto por Kezya Rakkel.


Adolescentes de Centro de Ensino Fundamental em Ceilândia usam a arte contra a violência

Em 2002, o Centro de ensino fundamental 20 recebeu o título de escola mais violenta da Ceilândia. Hoje a escola comemora a queda dos índices de brigas entre alunos. Segundo a diretora Robervânia Feitosa, as brigas geralmente são por motivos banais. Já houve casos de adolescentes serem encaminhados para a DCA (Delegacia da Criança e do Adolescente) por portarem armas de fogo na escola. O porte de arma tinha um objetivo: reprimir o colega e impor poder em meio à situação.
Ao declarar guerra contra a violência, escolas e autoridades trabalham juntos contra a situação que faz dezenas de jovens reféns. O agente e representante da polícia Civil, Carlos Gomes, ressalta que os alunos que cometerem infrações não ficarão impunes, antes serão acompanhados judicialmente e sofrerão penalidade e sanções jurídicas.
A professora Magda Oliveira, responsável pela disciplina de SPJ (Superação Jovem) na escola afirma que os alunos desempenham ações sociais de diversas formas para instituições beneficentes, tiram fotos, fazem textos sobre o assunto, elaboram peças com temas relacionados ao bullying e com isso, aprendem a viver em sociedade e exercer a cidadania.
O objetivo de tirar os alunos das brigas e confusões caminha a passos largos. Enfrentar o desafio de zerar os números de situações de violência que envolve alunos do CEF 20, agora é o maior alvo da sociedade. Robervânia Feitosa usa atualmente medidas sócio-educativas que ensinam aos adolescentes trabalhos manuais, artísticos, oficinas de rádio, grafite e produção de horta. Todos trabalham juntos e de mãos dadas para que os jovens tenham um futuro promissor e superem de maneira positiva mais uma estatística: a da violência.


Matéria por: Anna Luisa Praser, Denise Ribeiro, Gustavo Lúcio, Hélio Sousa, Iara Santos, Karina Alves'

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cidades do Entorno de Brasília sofrem com descaso

Brasília - O Distrito Federal registra em média entre 10 a 12 acidentes graves por dia com motociclistas, dentre estes dois a três estão embriagados e um geralmente é fatal, são dados registrados pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal – Detran /DF, a maioria acontece com trabalhadores da área.

Os principais motivos são imprudências como circular nos corredores das vias,desrespeito aos motoristas e às leis de trânsito,diz o Supervisor do Serviço de Fiscalização do Detran /DF, Hélio Marcelino de Oliveira, mas esta situação pode ter data marcada para terminar, acrescenta, pois existe um Projeto de Lei 2650/03 tramitando na Câmara dos Deputados, que proíbe os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores de trafegarem entre veículos. O condutor deverá guardar a distância lateral de 1,5 metros dos carros em circulação. O projeto proíbe, ainda, sua circulação nas vias de trânsito rápido.

As infrações cometidas são freqüentes, mas só são identificadas pelos radares (pardal), diz Marcelino. Em geral os acidentes com vítimas fatais atingem muito mais os passageiros, que os condutores, quase sempre o corpo de bombeiros e a polícia militar é avisada pelas testemunhas, que agem com rapidez para que os primeiros socorros sejam feitos nos primeiros minutos, assim evitam os inúmeros óbitos.

Os motoqueiros que sofrem acidentes em sua maioria sempre tem relatos de outros, como quedas e colisões graves ou leves, às vezes com conseqüências, as principais são fraturas expostas ou luxações e lesões diversas, o motoqueiro Ricardo Santos 22 anos, veio do interior do Nordeste com intenção de fazer uma cirurgia no Hospital Regional de Taguatinga para tentar resolver o problema em seu joelho, “vim de Imperatriz/MA para conseguir um melhor atendimento nos hospitais do DF, estou com o ligamento cruzado e menisco, tem 90 dias que sofri este acidente”, diz, são três acidentes ao todo no seu histórico, sendo este o mais grave.

por Elaine Miranda, Dayane Almeida, Patrícia Lopes e Elaine.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Motociclistas arriscando vidas no trânsito do DF

Brasília - O Distrito Federal registra em média entre 10 a 12 acidentes graves por dia com motociclistas, dentre estes dois a três estão embriagados e um geralmente é fatal, são dados registrados pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal – Detran /DF, a maioria acontece com trabalhadores da área.

Os principais motivos são imprudências como circular nos corredores das vias, desrespeito aos motoristas e às leis de trânsito, diz o Supervisor do Serviço de Fiscalização do Detran /DF, Hélio Marcelino de Oliveira, mas esta situação pode ter data marcada para terminar, acrescenta, pois existe um Projeto de Lei 2650/ 03 tramitando na Câmara dos Deputados, que proíbe os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores de trafegarem entre veículos.O condutor deverá guardar a distância lateral de 1,5 metros dos carros em circulação. O projeto proíbe, ainda, sua circulação nas vias de trânsito rápido.

As infrações cometidas são freqüentes, mas só são identificadas pelos radares (pardal), diz Marcelino. Em geral os acidentes com vítimas fatais atingem muito mais os passageiros, que os condutores, quase sempre o corpo de bombeiros e a polícia militar é avisada pelas testemunhas, que agem com rapidez para que os primeiros socorros sejam feitos nos primeiros minutos, assim evitam os inúmeros óbitos.

Os motoqueiros que sofrem acidentes em sua maioria sempre tem relatos de outros, como quedas e colisões graves ou leves, às vezes com conseqüências, as principais são fraturas expostas ou luxações, as lesões são diversas, o motoqueiro Ricardo Santos 22 anos, veio do interior do Nordeste com intenção de fazer uma cirurgia no Hospital Regional de Taguatinga para tentar resolver o problema em seu joelho, “vim de Imperatriz/MA para conseguir um melhor atendimento nos hospitais do DF, estou com o ligamento cruzado e menisco, tem 90 dias que sofri este acidente”, diz, são três acidentes ao todo no seu histórico, sendo este o mais grave.

por Elaine Miranda, Dayane Almeida, Patrícia Lopes e Elaine.

Cidades do Entorno de Brasília sofrem com descaso

Passageiros que morram no entorno de Brasília e trabalham no Distrito federal encontram dificuldades para chegarem ao trabalho, principalmente os moradores das cidades de Luziânia, Ocidental, Valparaíso e cidades vizinhas.O problema seria devido ao congestionamento que já toma conta da BR- 040, que faz ligação das cidades ao Distrito Federal.
Segundo o diretor da Diretoria de Administração Geral (DAG),Gildo Martins, o engarrafamento seria decorrente do fluxo de caminhões cargueiros que param no posto fiscal para receberem vistoria, o Posto teria sido construído próximo a um viaduto que faz ligação da cidade de Santa Maria e também entorno ao Plano Piloto, seguindo o mesmo percurso.Em entrevista Gildo nos esclarece que existem projetos para que o trânsito no local melhore, mas ainda são apenas projetos a serem estudados, sem previsões para divulgação, o fator principal seria que, o próximo governador se dispusesse a resolver o problema da população, mas que só acontecerá depois das eleições de 2010, enquanto isso não acontecer à população continua pagando tarifa de transporte cara, que vai de R$ 2,70 à R$ 4.50 com o mínimo de conforto e ônibus lotado e trânsito corrente.

por Patrícia Lopes, Elaine Miranda, Dayane de Almeida e Elaine.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Trânsito Caótico em Brasília.


O transito em Brasília tende a piorar ainda mais, pois o aumento de carros nas ruas cresce a cada dia e já pode ser comparado ao de São Paulo. O número de veículos já ultrapassa um milhão, o que provoca retenção em vários pontos da cidade. Estima-se que haja dois carros por família na capital da República.

Obras intermináveis e inacabadas atrapalham ainda mais a vida dos motoristas, o trânsito fica lento, quase parado.

Dirigir nas avenidas de Brasília já não é mais a mesma coisa. A cada hora, sete veículos entram em circulação em Brasília: 160 por dia e cinco mil, por mês. O que totaliza 60 mil por ano.

Nos horários de pico, quase todas as vias que dão acesso ao Plano Piloto ficam praticamente paradas. Na BR-040 pontos de retenção. Na BR-020 e BR-060, trânsito lento. A situação complica muito, na EPTG, EPGU, Estrutural e Epia - a recordista em movimento: 160 mil veículos por dia.

As obras que são realizadas pelo governo para amenizar o caos, só atrapalha mais a vida de quem precisa das BRs de Brasília. A Obra da EPTG por exemplo, já dura mais de três anos e dificulta muito a vida de quem precisa passar por ela. Motoristas chegam a ficar mais de uma hora parados na via.

O motorista Vinícius Silveira reclama da falta de organização por parte do governo e afirma ainda que, está cada dia mais complicado dirigir em Brasília, “sem falar nas vagas para estacionar isso já deixou de existir ha muito tempo é necessário inventar vagas, e com isso, acabo tomando multas”, disse.

Brasília precisa de menos carros e mais vias para facilitar a vida dos usuários, um bom sistema de transporte público seria uma ótima opção para desafogar o trânsito.

Mais de 70% dos empregos do Distrito Federal se concentram no Plano Piloto, só que 80% da população mora fora dele. Como agravante, a malha metroviária alcança poucos bairros, a frota de ônibus é ineficiente e as ciclovias são desconexas. Brasília ostenta umas das mais altas porcentagens de habitantes por carro do país. São 1,1 milhão de automóveis para 2,6 milhões de pessoas. É necessário que o governo tome uma posição se não o Trânsito de Brasília vai parar.

Por Dayane Almeida, Patricia, Elaine e Elaine Miranda.

POLITICA NO CORPO E NA ALMA

Em condições normais, o homem quando nasce é fruto de uma relação negociada. Um deposita no outro toda a sua confiança e recebe em troca todos os cuidados e atenção necessária. O que era dois passa a ser um. È o espírito da política presente no ser humano desde o nascimento até a sua partida. 

Segundo o dicionário Aurélio, política é a habilidade no trato das relações humanas. Depositamos em alguém o direito de decidir sobre o nosso futuro. É a política que permite o bom relacionamento das civilizações desde os primórdios de nossa existência. Não tem como evitarmos. É ela que dita às regras para que a sociedade funcione e não vire uma baderna. Ou pelo menos deveria. Está presente no nosso cotidiano, desde as leis que devemos cumprir como no preço dos produtos que devemos consumir. 

Mesmo quando alguém diz não ter o mínimo interesse por política ele já está sendo político. Já está tomando partido em uma determinada circunstancia. Isso acontece principalmente com os jovens que consideram uma coisa chata e desinteressante e não se dão conta que o futuro depende daqueles que serão escolhidos para nos representar. 

Um pequeno grupo conhece e estuda os poderes da política: são os nossos governantes. Esses quando chegam ao poder administram e trabalham para se manterem a frente das decisões. Enquanto os ignorantes e desinteressados; esses serão manipulados a fim de mantê-los alienados. È o que acontece com a grande massa mais humilde, obrigada a estudar em colégios onde se ensinam mal propositadamente, para que as pessoas sejam ignorantes e assim não percebam o que acontece ao seu redor. Em muitas vezes, aprendem coisas inúteis para o seu desenvolvimento e de sua comunidade. Assim é mais fácil que os poderosos cheguem ao poder. É mais fácil ganhar ou mesmo comprar um voto. Quanto mais ignorante e pobre, menor será o poder de argumentação. Mas, grande será a chance de ser manipulada. 

No Brasil vivemos em um sistema capitalista onde o poder gira em torno de uma pequena parcela da população que também é detentora dos meios de produção. A grande massa serve de mão de obra barata usada para multiplicar os lucros dos patrões. O modelo anestesia a população e é perfeito para que o cidadão comum acredite que o seu futuro depende da sorte que lhe é dada pelo destino e que se continuar trabalhando poderá receber um aumento. Ou seja, receberá uma parte justa daquilo que produziu e será grato ao patrão que está lhe concedendo um aumento. Se não fica rico é porque não era pra ser. 

A política reina em todos os segmentos da sociedade e poderá ser ferramenta importante para proporcionar o bem-estar dos cidadãos. Entretanto, fixará seu carimbo negativo se usada de forma irresponsável por aqueles que procuram satisfazer apenas seus caprichos e suas vontades largando a população à míngua. Povo que argumenta é povo que pensa. Povo que pensa é povo que escolhe melhor seus governantes. Porém, para que o povo pense será preciso investir na distribuição do conhecimento. 

As eleições de 2010 estão se aproximando é o momento em que o futuro será decidido. Vote, só depois de argumentar bem e conhecer as propostas de quem vai lhe representar.

Matéria postada por kezya Rakkel, Mikahely Almeida, Luciana Brauna, Rômulo Loiola e Simone Oliveira.
Fonte da foto: www.vidadecamaleao.files.wordpress.com

Projeto Picasso não Pichava

Adolescentes fazem arte na madrugada

Com intuito de ressocializar jovens em situação de risco, o Programa Picasso Não Pichava foi lançado para atrair grupos de pichadores que atuavam no Distrito Federal.

Criado em 1999, por uma equipe formada por psicólogos, cientistas sociais, pedagogos e assistentes sociais, o trabalho preventivo é realizado através da educação e do desenvolvimento dos dotes artísticos dos adolescentes. O objetivo é dar oportunidades concretas de ressocialização aos jovens, redirecionando talentos e evitando que se envolvam com a criminalidade.
Apanhados por um ônibus em suas residências, os jovens são conduzidos por volta das 22h30 para o local do curso e às 2h da manhã retornam às suas casas, pois, segundo Carlos Vogado, coordenador geral do Programa, é nesse intervalo de tempo que costumam ocorrer os delitos.
"Embora eles estivessem envolvidos com pequenas infrações, a maioria dos jovens tinha um lado artístico ou algum envolvimento com a arte. O que faltava era potencializar esse lado e dar oportunidade para a profissionalização”, disse Vogado.
No Picasso não Pichava ninguém é obrigado a frequentar as aulas diariamente, embora sejam distribuídos lanches e cestas básicas para a famílias. O adolescente assume um só compromisso: não pichar.

Esse projeto já atendeu mais de 280 mil jovens em todo o DF, porém ainda existem muitos adolescentes que ainda não se conscientizaram que a pichação é um crime e, que eles podem fazer desse crime uma arte. Além disso, o Projeto Picasso não Pichava tem ainda diversas formas de expressão artística, como a dança, artes plásticas, música e a poesia, e conta com apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

Os núcleos em funcionamento têm sede nas cidades de Ceilândia, Varjão, Itapoã, Paranoá, Brazlândia e Sobradinho.

Veja mais:


Por: Allyson Leandro
       Karina Chagas
       Loraine Ferreira
       Naiane Carvalho
       Priscila Tayane
       Nicole Lima

Um Mestre à frente do seu tempo

Acervo da Cidade Eclética
No dia 23 de fevereiro de 2011, o fundador do Ecletismo e da Cidade Eclética, Yokaanam Oceano de Sá completaria 100 anos de vida, e discípulos e simpatizantes se organizam para mostrar os feitos desse homem que caminhou à frente do seu tempo.

Yokaanam pregava às multidões advertindo que a Terra sofreria um grande aquecimento e que o Rio de Janeiro e cidades litorâneas ficariam submersas

Mestre Yokaanam faleceu em 21 de abril de 1985, na Cidade de Anápolis, Goiás, no mesmo dia que Tancredo Neves, em São Paulo, morreu.

Na década de 40 Yokaanam alertava a população de que o Rio de Janeiro, assim como as cidades litorâneas do Brasil e outras partes do mundo ficariam submersas. A Terra ficaria muito quente provocando o derretimento das calotas, o planeta sofreria abalos para ajustar seu eixo na vertical e que um novo planeta de nome Bóhan a partir de 1960 seria o novo sol do sistema.

Louco e visionário foram alguns dos apelidos que a mídia da época o batizaram em troca das previsões científicas que anunciara no Rio de Janeiro, antiga capital do país. A Sede-Matriz-Principal da Fraternidade Eclética Espiritualista Universal (FEEU)  funcionava na Avenida Presidente Vargas 1733, próximo à estação Central do Brasil.

Segundo membro do Conselho Espiritual Administrativo da FEEU,  Irmão Elpídio,  Mestre Yokaanam, como ficou mais conhecido, era um grande orador, discursava sem precisar de preparação e ensinava aos seus discípulos, pregava às multidões, que Deus não é propriedade de nenhuma religião e que não existia religião superior à verdade. Ele conclamava os religiosos para ajudarem a promover aunificação das religiões.

No dia 1º de novembro 1956, Mestre Yokaanam liderando 300 famílias partiu do Rio de Janeiro em direção ao Planalto Central de Goiás. Homens, mulheres e crianças viajando de trem, ônibus e caminhão atravessaram Minas Gerais e chegaram no Campo Limpo às 14h20 do dia 4 de novembro e fundaram a Cidade Eclética. “Eu participei dessa saga, eu estava lá” confirma emocionado Irmão Elpídio.



Aula de astrofísica ministrada pelo Mestre Yokaanam nos idos de 1946.


















Por Francisco de Assis, Hellen Costa, Anna Gabriella, André Falcão, Valéria Matos e  Shirley Rodrigues

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Futebol feminino joga contra o preconceito

Meninas do futebol brasiliense lutam contra a falta de recursos financeiros e discriminação por parte da sociedade. Além da barreira financeira, as meninas sofrem preconceito de pessoas que afirmam que o esporte não é feito para o gênero feminino. O preconceito é demonstrado não apenas por parte da sociedade, mas também, pelas famílias das jogadoras que julgam faltar força e habilidade. A lateral esquerda da Associação Atlética Esportiva e Recreativa dos Cooperados do Distrito Federal (Ascoop) Jéssica Soares, 19, diz não ter sofrido preconceito direto, mas se revolta ao lembrar da reportagem onde o entrevistado afirma que não existem homossexuais no futebol masculino, mas que no feminino todas seriam.

Clubes femininos recebem apoio de comunidades e empresários para a realização dos campeonatos, mas não é suficiente para suprir as necessidades das jogadoras. Este ano, não houve a cobrança de taxa de inscrição e taxa de arbitragem, como acontecia nos anos anteriores, que eram cobrados R$ 150,00 por jogo pela presença da arbitragem. As equipes tiveram que se afiliar a Associação Brasiliense de Futebol Feminino (ABFF), que isentou a taxa de anuidade, cobrando apenas R$15,00 para a confecção de cada carteira.

A lateral esquerda da (Ascoop), Jessica Soares, falou que a paixão pelo esporte começou cedo, com pequenas disputas nas ruas e escolinhas. “Morei seis meses em Santa Catarina ganhando R$ 250 mensais. Comparado com o futebol masculino, o salário é ‘mixaria’, mas eu era das jogadoras que melhor recebia”. Convocada para jogar na seleção Brasileira Sub 17, Jéssica teve que abandonar as disputas logo cedo. Problemas musculares na perna obrigou a jogadora a voltar a Brasília e desistir do futebol de campo, retornando às quadras de futsal.

O presidente interino da Associação Brasiliense de Futebol Feminino (ABFF), Cláudio Solidade, afirma que a situação mudou bastante desde 1994 (quando se deu início aos jogos femininos no DF), “No inicio os clubes não contavam com nenhum tipo de patrocínio ou mesmo com apoio familiar”, afirma Solidade. Segundo ele, com a divulgação de campanhas e programas que incentivaram a prática de esportes, como por exemplo a bolsa atleta, cedida pelo Governo Federal, os jogos femininos começaram a contar com mais recursos.
ABFF é a única entidade que promove o campeonato feminino ininterruptamente. Composto por atletas com idades entre 14 e 16 anos, treze times disputam, todos os anos campeonatos dedicados a categoria. Este ano acontece a disputa do Troféu Jangadeiro, competição que faz parte do calendário esportivo da cidade, que reúne as melhores equipes de futsal feminino de Brasília e Entorno, tendo inicio dia 31 de julho. Troféu e medalhas para os três primeiros colocados.

Matéria postada por kezya Rakkel, Mikahely Almeida, Luciana Brauna, Rômulo Loiola e Simone Oliveira.
Fonte da foto: http://100porcentoceilandia.blogspot.com

Agora é lei

Lei das cadeirinhas para crianças entra em vigor e divide opiniões

O uso da cadeirinha em veículos para crianças de até sete anos e meio torna-se obrigatório a partir desta quarta-feira (01). O descumprimento da legislação que obriga o uso do equipamento será considerada infração gravíssima, com multa de R$191,54 e sete pontos na carteira de motorista. A lei busca garantir a segurança dessas crianças pois, de acordo com o Ministério da Saúde, 1,2 mil crianças morrem por ano vítimas de acidente de automóvel e outras 10 mil sofrem lesões irreversíveis. Nas lojas especializadas a procura pelas cadeirinhas é grande e entre os motoristas as opiniões se dividem.

Apesar da classificação etária que indica o uso do bebê conforto para os menores de um ano, da cadeira de segurança para as crianças com até quatro anos e do assento de elevação para os que têm entre quatro e sete anos e meio, especialistas afirmam que a procura também deve ser feita considerando o peso e a estatura da criança.

“Temos visto que muitos pais não estão bem orientados. Não adianta, por exemplo, querer comprar a cadeirinha para uma criança de três anos e meio mas que já é mais alta do que outros meninos da sua idade. Nesse caso, o ideal já é o assento elevado”, afirma Paula Amaral, gerente de uma loja que vende os equipamentos na avenida W3 Norte de Brasília.

Essa situação foi vivida pela dona de casa Márcia Soares há pouco mais de uma semana. O filho dela, Alan, completa quatro anos apenas em dezembro, mas já tem 1,10 m de altura e 17 quilos. Pela classificação por peso, o grupo 0 dos equipamentos é para crianças de 0 a 9 quilos; grupo I e II para crianças de 9 a 25 quilos; grupo II e III para crianças de 15 a 36 quilos.

“Na maioria das lojas que fui não haviam cadeirinhas e nem o assento elevado e nas que tinha não sabiam me dizer qual era o ideal para ele”, relata a dona de casa, que acabou optando pela primeira opção que acabará sendo substituída rapidamente, gerando um novo gasto.Essa é a queixa da maioria dos motoristas, inclusive de Márcia. Segundo ela, os lojistas estão aproveitando a exigência do cumprimento da lei para elevarem os preços dos equipamentos e por isso, muitos pais ainda não tiveram condições de atender a exigência.

 Para o jornalista Lúcio Lambranho, pai de Leonardo - de um ano - é melhor gastar cerca de R$ 150 com o equipamento do que ter que pagar multa mais tarde por descumprir a lei, além de arriscar a segurança de seu filho. “Eu já tinha a cadeirinha e acredito que ela deve ser usada não só par cumprir uma lei, mas sim porque ela dá mais proteção a meu filho”, afirma.

 No mercado de artigos infantis existem modelos de cadeirinhas que variam de R$150 a mais de R$ 1 mil. De um ano para cá, só cadeirinhas certificadas pelo Inmetro podem ser vendidas nas lojas. Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a utilização correta da cadeirinha reduz em 70% a possibilidade de morte de um bebê em acidente, isso porque o corpo das crianças é frágil e as cadeirinhas são projetadas para segurá-las nos pontos mais resistentes do organismo, de modo a causar o mínimo de ferimentos.

Reportagem:
Elayne Cristina,
Patrícia,
Dayane Almeida,