
Ver jovens e crianças esgotados pelo crack, dormindo nas ruas é algo que se tornou comum. O que poucas pessoas sabem é que a maioria deles não são mendigos. Segundo o antropólogo e sociólogo Erick Carneiro dos Santos, o maior risco de se viciar é que os jovens, principalmente de classe média, experimentam o crack como droga recreativa, para diversão, sem necessariamente ter consciência dos riscos que isso envolve. Ele afirma ainda que não tem como definir ou delimitar uma causa específica para o ingresso nas drogas, cada pessoa tem uma problemática que o leva a experimentar, seja por influência, seja por fuga.
Fato é que o crack não é tratado com a devida importância. O agente de polícia da 12ª DP em Taguatinga, Alberto Ponte, conta que diariamente eles prendem usuário de crack por estarem portando a droga, mas que não existe uma punição efetiva para esses casos. O procedimento é que assinem um termo de compromisso que comparecerão em juízo e em seguida são liberados.
O agente relata ainda que, em geral, os usuários não são violentos, até precisarem da droga, então para conseguir o crack, furtam lojas e pessoas distraídas para trocar pelo entorpecente.
. O governo não tem políticas apropriadas que auxilie corretamente os dependentes químicos. A aérea de segurança discute se o usuário dessa droga é criminoso, enquanto a saúde discute se é uma doença que precisa de tratamento. A questão é que, enquanto não chegam a um consenso, o problema social só cresce.
“Os primeiros efeitos do crack são uma euforia plena que desaparece repentinamente depois de um curto espaço de tempo, sendo seguida por uma grande e profunda depressão. Por causa da rapidez do efeito, o usuário consome novas doses para voltar a sentir uma nova euforia e sair do estado depressivo.” Site lincx
Clique aqui e assista ao vídeo.
Fonte da foto: http://pontaosaoleo.wordpress.com/2009/07/30/se-liga-crack-nem-pensar/
Fonte da foto: http://pontaosaoleo.wordpress.com/2009/07/30/se-liga-crack-nem-pensar/
Matéria por: Anna Luisa Praser, Denise Ribeiro, Gustavo Lúcio, Hélio Sousa, Iara Santos, Karina Alves
Apesar de terem estourado o dead line, a matéria ficou boa. Mas penso que poderiam ter explorado mais.
ResponderExcluiratt.
Prof. Márcio Cançado